Já se passou uma semana, talvez a semana mais longa que já tive. Existem vários blogs onde relatam várias experiencias de resultados onde incluem fotos, opiniões, etc mas poucos foi aqueles que eu realmente vi que falavam nas dores, se são poucas ou não.
Passou-se uma semana de pós operatório, as primeiras 48h são horriveis acreditem, a sensação de peso e inchaço é horrivel é que não encontro outra palavra para descrever. O que se sente é basicamente como se tivéssemos sido atropeladas no peito por um camião e tivessemos uma série de infeções pulmunares porque até a respirar fundo doía. No dia 28 e 29 eu andava curvada ( identico á recuperação da cesariana ) no entanto um quanto mais dolorosa. Levantava-me para ir ao WC e mal me aguentava de pé, no máximo 5 minutos e já sentia as malditas quebras de tensão. Mas também pensando melhor, é completamente normal, passei muito tempo na cama. Após essas 48h comecei a ter dores claramente mais suportáveis, mas dores nao deixam de ser dores, também o facto de ter que dormir de barriga para cima a noite toda com almofadas a elevar a cabeça não é fácil muito mais para quem está habituada a dormir de lado encolhida ou mesmo de barriga pra baixo. Entre dores no peito, dores nas costas não sei qual delas as piores. Disparate meu, claro que eram as dores no peito, e ainda por cima tinha que ter ficado constipada, então espirrava doia, tossia doía, assoava doía, aquela sensação que se te mexes doi, tudo doi. E não, eu não sou a Maria das Dores, ou secalhar até sou. Cada corpo responde de formas diferentes. Há relatos de mulheres que no dia a seguir á operação já faziam as suas vidas normais. Sorte delas, eu não pertenço a esse grupo. Mas já faço progressos, já me mexo sozinha, já me safo bastante bem, odeio aquela sensação de invalidez .. mas não se pode ter tudo. Há que aguentar. Hoje dia 4 de Fevereiro de 2015 posso dizer que já praticamente não tenho dores. O que me custa mais é sem dúvida não poder pegar no meu filhote ao colo de pé, ai que saudade louca.. mas vá calma já falta pouco.
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